Provavelmente é repost ou viram na revista... mas vale a pena ler.
http://automotor.xl.pt/0905/2600.shtm
" O elemento mais radical da gama Ibiza, o Cupra, surge agora em Portugal com o motor 1.8 Turbo de 20 válvulas e 180 cv, uma opção que faz todo o sentido para os mais puristas da condução desportiva
Depois do turbodiesel 1.9 TDI de 160 cv ter aberto as hostilidades, chega agora a vez do veterano propulsor 1.8 Turbo de 20 válvulas e 180 cv animar a versão mais desportiva do Ibiza, o Cupra. Trata-se de uma opção que tem tudo para agradar aos mais puristas, além de ser mais barata que o TDI lançado no ano passado. Mas esta vantagem comercial, que se cifra em cerca de 1770 euros, poderá não ser tão decisiva para a nova variante a gasolina quanto seria de esperar, pois há também de ter em conta os consumos mais elevados.
Mais do que as contas de matemática, o que está em causa são dois conceitos totalmente divergentes, os quais, no entanto, ao nível do design não se fazem sentir. Isto porque, no exterior, não existe forma de distinguir as duas versões. O Cupra a gasolina exibe o mesmo pára-choques redesenhado, onde sobressai a volumosa entrada de ar com o formato de "favo de mel", bem como as jantes de 17 polegadas com cinco raios duplos, revestidas por pneus 205/40.
O ambiente desportivo do interior é confirmado por um comportamento dinâmico muito aguerrido, à altura das expectativas dos amantes de pequenos desportivos
Na traseira, a ponteira de escape cromada e a inscrição Cupra no centro da porta da bagageira mantêm-se como os pormenores mais dissonantes em relações às versões mais "convencionais". O habitáculo também conta com mostradores com fundo branco, pedais em alumínio e costuras vermelhas nos bancos, no volante, no punho da caixa e no travão de mão. Já a caixa manual de cinco velocidades e o conta-rotações com a red-line nas 7000 rpm são exclusivos desta versão.
ALMA GENEROSA
Já com várias incursões em modelos de temperamento desportivo do Grupo Volkswagen, esta competente motorização a gasolina, no plano teórico, nada teme em relação às prestações do bloco TDI. Na aceleração 0-100 km/h, a versão a gasolina consegue retirar 0,3 segundos à registada pelo modelo Diesel, cumprindo-o a em 7,3 segundos. O 1.8 consegue também ganhar mais 10 km/h na velocidade máxima, atingindo os 230 km/h.
Mas, na prática, este novo Cupra não demonstra de imediato os seus pergaminhos, sendo preciso superar a fasquia das 2200 rpm para ganhar mais alento. A partir deste patamar, o motor acaba por ganhar uma vitalidade impressionante, oferecendo uma boa resposta até cerca das 7000 rpm. Trata-se, por isso, de uma unidade que impele o condutor a puxar pelos limites das rotações para extrair o máximo prazer de condução. Para garantir um comportamento dinâmico condizente com as prestações, o modelo conta com o conceito "Châssis Ágil" (DSR), além de uma suspensão reafinada, com molas e amortecedores mais firmes. A distância ao solo é 4 mm mais baixa na frente e 13 mm mais baixa na traseira, comparativamente ao Ibiza FR.
A travagem é assegurada por discos ventilados à frente (com 312 mm de diâmetro) e maciços atrás (232 mm), sendo que a versão analisada beneficiava ainda de pinças de quatro êmbolos, em cor vermelha, para o eixo dianteiro, um opcional proposto por 1295 euros, que oferece uma resistência e eficácia adicionais ao conjunto.
O resultado prático destas afinações revela-se muito agradável, com o modelo a "colar-se" ao asfalto nas curvas mais exigentes, transmitindo confiança ao condutor para explorar trajectórias cada vez mais apertadas. A dianteira insere-se em curva com grande precisão e o eixo traseiro acompanha com rigor toda as trajectórias exigidas, com a vantagem do ESP controlar qualquer excesso aos mais inexperientes ou optimistas. Para os mais afoitos, existe sempre a opção de desligar este salutar e útil dispositivo.
Esta eficácia dinâmica acaba por reflectir-se no conforto dos ocupantes, pois a dureza da suspensão não os poupa de violentas trepidações em pisos irregulares. Este desconforto até se pode aceitar se tivermos em conta a filosofia desportiva do modelo e os bons momentos passados ao volante. Mais difíceis de "encaixar" são os consumos, pois se o condutor rodar sempre nas rotações mais elevadas terá de contar com visitas muito frequentes aos postos de combustível. Os consumos anunciados, que se situam nos 6,1 l/100 aos 100 km em percurso combinado, só são praticáveis caso o pedal do acelerador for bastante poupado, algo que se torna muito complicado de gerir neste modelo.
Proposto em Portugal por 28 310 euros, o Ibiza Cupra 1.8 20VT vale-se de um bom nível de equipamento de série, onde se destaca a presença de bancos desportivos, volante e punho da caixa em pele, computador de bordo, rádio com CD e seis altifalantes, além dos airbags dianteiros e laterais, ABS, TCS e do já referido ESP, que engloba ainda o EBA (sistema de assistência de travagem de emergência). "
http://automotor.xl.pt/0905/2600.shtm
" O elemento mais radical da gama Ibiza, o Cupra, surge agora em Portugal com o motor 1.8 Turbo de 20 válvulas e 180 cv, uma opção que faz todo o sentido para os mais puristas da condução desportiva
Depois do turbodiesel 1.9 TDI de 160 cv ter aberto as hostilidades, chega agora a vez do veterano propulsor 1.8 Turbo de 20 válvulas e 180 cv animar a versão mais desportiva do Ibiza, o Cupra. Trata-se de uma opção que tem tudo para agradar aos mais puristas, além de ser mais barata que o TDI lançado no ano passado. Mas esta vantagem comercial, que se cifra em cerca de 1770 euros, poderá não ser tão decisiva para a nova variante a gasolina quanto seria de esperar, pois há também de ter em conta os consumos mais elevados.
Mais do que as contas de matemática, o que está em causa são dois conceitos totalmente divergentes, os quais, no entanto, ao nível do design não se fazem sentir. Isto porque, no exterior, não existe forma de distinguir as duas versões. O Cupra a gasolina exibe o mesmo pára-choques redesenhado, onde sobressai a volumosa entrada de ar com o formato de "favo de mel", bem como as jantes de 17 polegadas com cinco raios duplos, revestidas por pneus 205/40.
O ambiente desportivo do interior é confirmado por um comportamento dinâmico muito aguerrido, à altura das expectativas dos amantes de pequenos desportivos
Na traseira, a ponteira de escape cromada e a inscrição Cupra no centro da porta da bagageira mantêm-se como os pormenores mais dissonantes em relações às versões mais "convencionais". O habitáculo também conta com mostradores com fundo branco, pedais em alumínio e costuras vermelhas nos bancos, no volante, no punho da caixa e no travão de mão. Já a caixa manual de cinco velocidades e o conta-rotações com a red-line nas 7000 rpm são exclusivos desta versão.
ALMA GENEROSA
Já com várias incursões em modelos de temperamento desportivo do Grupo Volkswagen, esta competente motorização a gasolina, no plano teórico, nada teme em relação às prestações do bloco TDI. Na aceleração 0-100 km/h, a versão a gasolina consegue retirar 0,3 segundos à registada pelo modelo Diesel, cumprindo-o a em 7,3 segundos. O 1.8 consegue também ganhar mais 10 km/h na velocidade máxima, atingindo os 230 km/h.
Mas, na prática, este novo Cupra não demonstra de imediato os seus pergaminhos, sendo preciso superar a fasquia das 2200 rpm para ganhar mais alento. A partir deste patamar, o motor acaba por ganhar uma vitalidade impressionante, oferecendo uma boa resposta até cerca das 7000 rpm. Trata-se, por isso, de uma unidade que impele o condutor a puxar pelos limites das rotações para extrair o máximo prazer de condução. Para garantir um comportamento dinâmico condizente com as prestações, o modelo conta com o conceito "Châssis Ágil" (DSR), além de uma suspensão reafinada, com molas e amortecedores mais firmes. A distância ao solo é 4 mm mais baixa na frente e 13 mm mais baixa na traseira, comparativamente ao Ibiza FR.
A travagem é assegurada por discos ventilados à frente (com 312 mm de diâmetro) e maciços atrás (232 mm), sendo que a versão analisada beneficiava ainda de pinças de quatro êmbolos, em cor vermelha, para o eixo dianteiro, um opcional proposto por 1295 euros, que oferece uma resistência e eficácia adicionais ao conjunto.
O resultado prático destas afinações revela-se muito agradável, com o modelo a "colar-se" ao asfalto nas curvas mais exigentes, transmitindo confiança ao condutor para explorar trajectórias cada vez mais apertadas. A dianteira insere-se em curva com grande precisão e o eixo traseiro acompanha com rigor toda as trajectórias exigidas, com a vantagem do ESP controlar qualquer excesso aos mais inexperientes ou optimistas. Para os mais afoitos, existe sempre a opção de desligar este salutar e útil dispositivo.
Esta eficácia dinâmica acaba por reflectir-se no conforto dos ocupantes, pois a dureza da suspensão não os poupa de violentas trepidações em pisos irregulares. Este desconforto até se pode aceitar se tivermos em conta a filosofia desportiva do modelo e os bons momentos passados ao volante. Mais difíceis de "encaixar" são os consumos, pois se o condutor rodar sempre nas rotações mais elevadas terá de contar com visitas muito frequentes aos postos de combustível. Os consumos anunciados, que se situam nos 6,1 l/100 aos 100 km em percurso combinado, só são praticáveis caso o pedal do acelerador for bastante poupado, algo que se torna muito complicado de gerir neste modelo.
Proposto em Portugal por 28 310 euros, o Ibiza Cupra 1.8 20VT vale-se de um bom nível de equipamento de série, onde se destaca a presença de bancos desportivos, volante e punho da caixa em pele, computador de bordo, rádio com CD e seis altifalantes, além dos airbags dianteiros e laterais, ABS, TCS e do já referido ESP, que engloba ainda o EBA (sistema de assistência de travagem de emergência). "