A EGR (exhaust gas recirculation, ou em português, recirculação de gases de escape) foi introduzida por algumas marcas como resposta às normas anti-poluição impostas pela união europeia. Quando se dá uma explosão ou detonação, os gases resultantes, saem da câmara de combustão pelas válvulas de escape, directamente para o colector de escape. Nesta técnica uma parte dos gases de escape é conduzida para a admissão de ar do motor, que será alimentado por ar "fresco", mas também pelos gases de escape.
Eliminar a EGR tem algumas vantagens como por exemplo o baixar substancial da temperatura de admissão (que nos carros a gasóleo é crítica), bem como a "limpeza" do motor (qualquer pessoa que já tenha desmontado uma EGR sabe a que me refiro). Em relação a desvantagens têm por exemplo a IPO que certamente notará o acréscimo de gases (o que só por si não deverá ser suficiente mas juntando a repro....).
Nota ainda para o facto de que os erros de centralina aparecem são relacionados com o self-test que é feito à electro-valvula, uma vez que todo o processo que atrás descrevi é controlado por uma válvula, ou seja, nem em todas as situações existe re-circulação de gases de escape, e essas situações que são identificadas pela unidade de comando, levam a actuar uma valvula que pode abrir ou fechar consoante as necessidades.