Já coloquei esta noticia num topico do Off-Topic, no entanto achei que podia passar despercebido e coloquei aqui tambem. Apagar um deles se necessario.
Nova lei que nada trás de novo !!
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Chega amanhã a Portugal o filme de culto das corridas de carros. Os adeptos do tuning condenam as ‘provas’ e esperam por uma nova lei até ao fim do ano.
[URL="http://www.correiodamanha.pt/images/pub.gif"][/URL]A Direcção Geral de Viação (DGV) está a preparar legislação específica para os carros alterados, ou tuning, de modo a facilitar algumas mudanças nos veículos, mas apenas de natureza estética, como a cor. As alterações estruturais, aquelas que podem influenciar o desempenho dos carros, vão ficar na mesma. Ou seja, os projectos, desenvolvidos por engenheiros mecânicos, continuarão a carecer de aprovação dos fabricantes e da DGV.
O novo pacote legislativo está numa fase intermédia e, segundo o director da DGV, Rogério Pinheiro, não deverá estar concluído “antes do final do ano”. Um prazo que a Federação Portuguesa de Tuning (FPT) gostaria de ver antecipado, como diz ao CM o presidente, Agostinho Carvalho. “Estamos a tentar trabalhar com o Governo, mas há uma grande insatisfação por parte de muitos dos nossos associados.”
A insatisfação, explica Agostinho Carvalho, resulta da “discriminação”. “Um carro alterado não é sinónimo de corridas ilegais. Nós somos totalmente contra isso e defendemos penas mais pesadas para quem participa”, alega, na véspera da estreia em Portugal o filme ‘Velocidade Furiosa – Ligação Tóquio’, uma película de culto no mundo das corridas ilegais ou ‘street racing’. “O filme fala de uma realidade que não existe em Portugal”, diz Agostinho Carvalho, presidente da FPT, que tem 2500 associados.
Amantes do tuning, arrisca, serão mais de 50 mil. Mas, segundo um estudo da associação, há cerca de dois milhões de carros alterados em Portugal. “São jantes e pneus alterados, que devem constar do livrete, mas que as pessoas não declaram. E a Polícia não faz nada. Mas se vir um jovem num carro com um bom equipamento de som, apreende a viatura. Isso é discriminação”, diz Agostinho Carvalho.
A “esmagadora maioria” dos carros apreendidos nas operações policiais, diz Rogério Pinheiro, da DGV, “chumba nas inspecções extraordinárias”. Nesses casos, o livrete do carro, onde deviam constar as alterações, é apreendido e o proprietário recebe uma guia para deslocar-se a uma oficina e a nova inspecção.
“Muitas vezes, o facto de se colocar um aileron no carro basta para alterar a aerodinâmica. Ou a peça pode saltar e provocar acidentes”, explica Rogério Pinheiro. Por isso, as alterações estruturais vão manter as mesmas regras. A FPT concorda, mas espera que a nova legislação fique pronta até final do ano: “Caso contrário, vamos protestar”, garante Agostinho Carvalho.
"PRIVACIDADE GARANTIDA NAS ESTRADAS"
Numa altura em que a Brigada de Trânsito da GNR anuncia um novo modelo de patrulhamento em três auto-estradas – A1 (Lisboa- Porto), A2 (Lisboa-Algarve) e A5 (Lisboa-Cascais) –, recorrendo ao sistema de videovigilância do Centro de Coordenação Operacional da Brisa, em Carcavelos, os membros da subcomissão parlamentar de Segurança Rodoviária visitaram, ontem, o Centro de Controlo e Informação de Tráfego, da Estradas de Portugal (EP) – e foi-lhes “garantido” que, nas câmaras da EP, “a privacidade de pessoas e bens continuará a ser preservada”. “Da parte da EP, garantem-nos que não há identificação de matrículas ou ocupantes”, disse à saída Irene Veloso, vice-presidente da comissão. De resto, “a videovigilãncia serve na prevenção de acidentes – e, em caso de acidente, garante um socorro mais rápido”.
"A MODA DO 'DRIFTING' JÁ ESTÁ A PEGAR"
REALIZADOR DE ‘VELOCIDADE FURIOSA – LIGAÇÃO TÓQUIO’ FALA AO CM
Foi no meio de um rugido ensurdecedor dos bólides que derrapavam no parque de estacionamento dos estúdios da Universal, em Los Angeles, que tivemos a oportunidade de conversar com Justin Lin, o realizador chinês, natural de Pequim, a quem foi confiada a arriscada missão de revitalizar a franchise ‘Velocidade Furiosa’. Sem caras conhecidas, como que para chamar ainda mais a atenção para os carros e para a condução. ‘Velocidade Furiosa – Ligação Tóquio’ relança também a nova moda do ‘drifting’, em que os pilotos de grandes bombas modificadas executam uma série de curvas em constante ‘slide’.
“Eu acho que a moda do ‘drifting’ já está a pegar”, grita Justin para se fazer ouvir no meio da aceleração. “É um modo de condução divertido. Os movimentos são muito graciosos. É claro que é um desporto perigoso e que só deve ser feito com alguma segurança, até porque é muito caro.” Pois é, só em pneus gasta-se uma pequena fortuna E não só, pois para fazer o filme foram destruídos mais de uma centena de carros. Em todo o caso, o realizador rendido a esta forma de corridas declara – “O ‘drifting’ é definitivamente uma forma de arte.”
Sobre o fenómeno ‘street racing’, o realizador entende que se trata basicamente de “uma questão de afirmação e de estilo. O que também acontece no ‘drift’, embora aqui ainda com um ênfase maior para o estilo. Especialmente em Tóquio, onde nasceu esta forma de ‘street racing’, em que os jovens desciam os montes íngremes em corridas em permanente derrapagem. Foi isso que quisemos trazer neste filme que é bastante realista”, concluiu.
VIAGEM COM UM CAMPEÃO
Experiência como pendura de SAMUEL HÜBINETTE, piloto profissional de ‘drift racing’. Acelerações num Dodge Viper vermelho...
Correio da Manhã – O que acha desta moda que leva os jovens a transformarem os carros e conduzirem nos limites?
Samuel Hübinette – É pelo mesmo motivo que toda a gente gosta de hambúrgueres. É bom! Ora o ‘feeling’ que temos ao conduzir um carro potente é igualmente bom. É a descarga de adrenalina!
– Dê-nos alguns detalhes do seu carro: potência e quanto teremos de dar para ter um igual?
– É um Dodge Viper SRT-10, com 600 cavalos. O preço rondará os $100.000 (cerca de 80 mil euros).
– Em Portugal, o fenómeno ‘street racing’ está a crescer e, se calhar, ainda mais com o ‘drifting’. Já tinha ouvido falar do que se passa por cá?
– Não ouvi nada em especial do que acontece em Portugal, mas sei que cresce rapidamente na Europa.
– Qual é para si a sensação de ser um piloto profissional de ‘drift racing’?
– É a profissão de sonho. Pagam-me para guiar carros até ao limite e para além dos limites. Nem posso acreditar como tenho tanta sorte. O meu escritório é um Viper.
BREVES
DIFERENÇA - STREET E TUNING
«Os amantes do tuning garantem que não fazem corridas ilegais e até as condenam. Dizem-se apaixonados pelo pormenor e sofisticação dos veículos, de forma personalizada. As autoridades admitem que a fronteira é “ténue” entre um carro alterado e um carro preparado para corridas ilegais.
COINA - CORRIDA MATA TRÊS
O Tribunal de Setúbal condenou, em Março, a uma pena de cinco anos e seis meses de prisão Neutel Mendes, o principal arguido no processo da corrida ilegal de automóveis em que morreram três pessoas – a 26 de Setembro de 2004 – na chamada ‘Recta do Picanço’, junto às portagens de Coina.
PONTE - UM MORTO E SETE FERIDOS
Uma corrida entre quatro carros no tabuleiro da Ponte Vasco da Gama terminou, em Maio do ano passado, com um morto e sete feridos. A vítima mortal, de 25 anos, seguia ao lado do condutor num dos automóveis participantes. A colisão em cadeia apanhou uma carrinha que circulava naquela via.
LISBOA - APREENDIDOS 53 CARROS
A PSP desencadeou uma megaoperação de fiscalização inédita: fechou a Segunda Circular, em Lisboa, com o objectivo de apanhar todas as viaturas alteradas. Na madrugada do último dia 01 de Abril foram apreendidos 53 carros para serem sujeitos a inspecção. Foram detidos cinco condutores.
Nova lei que nada trás de novo !!
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Chega amanhã a Portugal o filme de culto das corridas de carros. Os adeptos do tuning condenam as ‘provas’ e esperam por uma nova lei até ao fim do ano.
[URL="http://www.correiodamanha.pt/images/pub.gif"][/URL]A Direcção Geral de Viação (DGV) está a preparar legislação específica para os carros alterados, ou tuning, de modo a facilitar algumas mudanças nos veículos, mas apenas de natureza estética, como a cor. As alterações estruturais, aquelas que podem influenciar o desempenho dos carros, vão ficar na mesma. Ou seja, os projectos, desenvolvidos por engenheiros mecânicos, continuarão a carecer de aprovação dos fabricantes e da DGV.
O novo pacote legislativo está numa fase intermédia e, segundo o director da DGV, Rogério Pinheiro, não deverá estar concluído “antes do final do ano”. Um prazo que a Federação Portuguesa de Tuning (FPT) gostaria de ver antecipado, como diz ao CM o presidente, Agostinho Carvalho. “Estamos a tentar trabalhar com o Governo, mas há uma grande insatisfação por parte de muitos dos nossos associados.”
A insatisfação, explica Agostinho Carvalho, resulta da “discriminação”. “Um carro alterado não é sinónimo de corridas ilegais. Nós somos totalmente contra isso e defendemos penas mais pesadas para quem participa”, alega, na véspera da estreia em Portugal o filme ‘Velocidade Furiosa – Ligação Tóquio’, uma película de culto no mundo das corridas ilegais ou ‘street racing’. “O filme fala de uma realidade que não existe em Portugal”, diz Agostinho Carvalho, presidente da FPT, que tem 2500 associados.
Amantes do tuning, arrisca, serão mais de 50 mil. Mas, segundo um estudo da associação, há cerca de dois milhões de carros alterados em Portugal. “São jantes e pneus alterados, que devem constar do livrete, mas que as pessoas não declaram. E a Polícia não faz nada. Mas se vir um jovem num carro com um bom equipamento de som, apreende a viatura. Isso é discriminação”, diz Agostinho Carvalho.
A “esmagadora maioria” dos carros apreendidos nas operações policiais, diz Rogério Pinheiro, da DGV, “chumba nas inspecções extraordinárias”. Nesses casos, o livrete do carro, onde deviam constar as alterações, é apreendido e o proprietário recebe uma guia para deslocar-se a uma oficina e a nova inspecção.
“Muitas vezes, o facto de se colocar um aileron no carro basta para alterar a aerodinâmica. Ou a peça pode saltar e provocar acidentes”, explica Rogério Pinheiro. Por isso, as alterações estruturais vão manter as mesmas regras. A FPT concorda, mas espera que a nova legislação fique pronta até final do ano: “Caso contrário, vamos protestar”, garante Agostinho Carvalho.
"PRIVACIDADE GARANTIDA NAS ESTRADAS"
Numa altura em que a Brigada de Trânsito da GNR anuncia um novo modelo de patrulhamento em três auto-estradas – A1 (Lisboa- Porto), A2 (Lisboa-Algarve) e A5 (Lisboa-Cascais) –, recorrendo ao sistema de videovigilância do Centro de Coordenação Operacional da Brisa, em Carcavelos, os membros da subcomissão parlamentar de Segurança Rodoviária visitaram, ontem, o Centro de Controlo e Informação de Tráfego, da Estradas de Portugal (EP) – e foi-lhes “garantido” que, nas câmaras da EP, “a privacidade de pessoas e bens continuará a ser preservada”. “Da parte da EP, garantem-nos que não há identificação de matrículas ou ocupantes”, disse à saída Irene Veloso, vice-presidente da comissão. De resto, “a videovigilãncia serve na prevenção de acidentes – e, em caso de acidente, garante um socorro mais rápido”.
"A MODA DO 'DRIFTING' JÁ ESTÁ A PEGAR"
REALIZADOR DE ‘VELOCIDADE FURIOSA – LIGAÇÃO TÓQUIO’ FALA AO CM
Foi no meio de um rugido ensurdecedor dos bólides que derrapavam no parque de estacionamento dos estúdios da Universal, em Los Angeles, que tivemos a oportunidade de conversar com Justin Lin, o realizador chinês, natural de Pequim, a quem foi confiada a arriscada missão de revitalizar a franchise ‘Velocidade Furiosa’. Sem caras conhecidas, como que para chamar ainda mais a atenção para os carros e para a condução. ‘Velocidade Furiosa – Ligação Tóquio’ relança também a nova moda do ‘drifting’, em que os pilotos de grandes bombas modificadas executam uma série de curvas em constante ‘slide’.
“Eu acho que a moda do ‘drifting’ já está a pegar”, grita Justin para se fazer ouvir no meio da aceleração. “É um modo de condução divertido. Os movimentos são muito graciosos. É claro que é um desporto perigoso e que só deve ser feito com alguma segurança, até porque é muito caro.” Pois é, só em pneus gasta-se uma pequena fortuna E não só, pois para fazer o filme foram destruídos mais de uma centena de carros. Em todo o caso, o realizador rendido a esta forma de corridas declara – “O ‘drifting’ é definitivamente uma forma de arte.”
Sobre o fenómeno ‘street racing’, o realizador entende que se trata basicamente de “uma questão de afirmação e de estilo. O que também acontece no ‘drift’, embora aqui ainda com um ênfase maior para o estilo. Especialmente em Tóquio, onde nasceu esta forma de ‘street racing’, em que os jovens desciam os montes íngremes em corridas em permanente derrapagem. Foi isso que quisemos trazer neste filme que é bastante realista”, concluiu.
VIAGEM COM UM CAMPEÃO
Experiência como pendura de SAMUEL HÜBINETTE, piloto profissional de ‘drift racing’. Acelerações num Dodge Viper vermelho...
Correio da Manhã – O que acha desta moda que leva os jovens a transformarem os carros e conduzirem nos limites?
Samuel Hübinette – É pelo mesmo motivo que toda a gente gosta de hambúrgueres. É bom! Ora o ‘feeling’ que temos ao conduzir um carro potente é igualmente bom. É a descarga de adrenalina!
– Dê-nos alguns detalhes do seu carro: potência e quanto teremos de dar para ter um igual?
– É um Dodge Viper SRT-10, com 600 cavalos. O preço rondará os $100.000 (cerca de 80 mil euros).
– Em Portugal, o fenómeno ‘street racing’ está a crescer e, se calhar, ainda mais com o ‘drifting’. Já tinha ouvido falar do que se passa por cá?
– Não ouvi nada em especial do que acontece em Portugal, mas sei que cresce rapidamente na Europa.
– Qual é para si a sensação de ser um piloto profissional de ‘drift racing’?
– É a profissão de sonho. Pagam-me para guiar carros até ao limite e para além dos limites. Nem posso acreditar como tenho tanta sorte. O meu escritório é um Viper.
BREVES
DIFERENÇA - STREET E TUNING
«Os amantes do tuning garantem que não fazem corridas ilegais e até as condenam. Dizem-se apaixonados pelo pormenor e sofisticação dos veículos, de forma personalizada. As autoridades admitem que a fronteira é “ténue” entre um carro alterado e um carro preparado para corridas ilegais.
COINA - CORRIDA MATA TRÊS
O Tribunal de Setúbal condenou, em Março, a uma pena de cinco anos e seis meses de prisão Neutel Mendes, o principal arguido no processo da corrida ilegal de automóveis em que morreram três pessoas – a 26 de Setembro de 2004 – na chamada ‘Recta do Picanço’, junto às portagens de Coina.
PONTE - UM MORTO E SETE FERIDOS
Uma corrida entre quatro carros no tabuleiro da Ponte Vasco da Gama terminou, em Maio do ano passado, com um morto e sete feridos. A vítima mortal, de 25 anos, seguia ao lado do condutor num dos automóveis participantes. A colisão em cadeia apanhou uma carrinha que circulava naquela via.
LISBOA - APREENDIDOS 53 CARROS
A PSP desencadeou uma megaoperação de fiscalização inédita: fechou a Segunda Circular, em Lisboa, com o objectivo de apanhar todas as viaturas alteradas. Na madrugada do último dia 01 de Abril foram apreendidos 53 carros para serem sujeitos a inspecção. Foram detidos cinco condutores.